30 de outubro de 2009

Dia Mundial de Luta Contra o Cancro da Mama - pensa cor-de-rosa!

Todos os anos surgem 4500 novos casos de cancro da mama em Portugal que acabam por vitimar 1600 mulheres,uma média de cinco por dia, alerta a Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) a propósito do Dia Nacional contra esta doença, que se assinala hoje.
A incidência desta doença continua a aumentar em Portugal, sendo a primeira causa de morte por cancro nas mulheres.

Segundo o presidente da Liga, Vítor Veloso, a doença vai ter ainda um “aumento exponencial” a nível mundial nas próximas duas décadas. Este crescimento, de “pelo menos mais 50 por cento de novos casos”, dever-se-á aos estilos de vida, mas também ao aumento da esperança de vida, explicou.
Atenta a esta situação, a Comissão Europeia voltou a apostar na necessidade da sensibilização, educação e rastreio, que permite reduzir em 30 por cento a mortalidade por cancro.
“Ainda não atingimos a população toda e aparecem-nos cancros da mama em estádios muito avançados, por não haver uma abrangência total da população. Mas penso que esse número vai diminuir cada vez mais”, referiu o clínico relativamente ao caso de Portugal.
Neste sentido, há uma “coordenação total” e protocolos entre a LPCC e o Direcção Geral de Saúde que permitirão que seja feito o rastreio de todas as mulheres portuguesas nos próximos dois anos.
 
O cancro da mama é tão limitado:
  • não consegue secar o amor;
  • não consegue despedaçar a esperança;
  • não consegue corroer a fé;
  • não consegue destruir a paz;
  • não consegue matar a amizade;
  • não consegue suprimir memórias;
  • não consegue invadir a alma;
  • não consegue apagar a chama da vida eterna;
  • não consegue conquistar o espírito.


25 de outubro de 2009

350 - Dia Internacional de Acção Climática


As Alterações Climáticas deixaram de ser apenas uma ameaça para se converterem em realidade, quando certos fenómenos como o degelo do Árctico, a seca ou os fenómenos climáticos extremos se tornaram inequívocos.
Actualmente, alguns efeitos prejudiciais das Alterações Climáticas são inevitáveis, mas ainda é possível controlar a sua dimensão, o que no entanto exige uma acção imediata.
O dióxido de carbono é o principal gás de efeito de estufa, sendo em grande medida responsável pelas Alterações Climáticas e seus efeitos, entre os quais se destaca a subida da temperatura. Assim, o primeiro e mais importante passo a dar neste momento é controlar a concentração de CO2 na atmosfera. Vários estudos indicam que 350 ppm é a concentração atmosférica máxima de CO2 para evitar fenómenos globais catastróficos e alterações drásticas, como a subida da temperatura em mais de2ºC.
Actualmente, a concentração do CO2 na atmosfera já atingiu os 390 ppm, de modo que o primeiro passo é controlar as emissões para que os mecanismos naturais de absorção do planeta possam actuar para a reduzir.
O movimento 350.org surgiu com o objectivo de consciencializar a população mundial e mobilizá-la numa iniciativa de dimensão histórica de manifestação da vontade pública de que os líderes mundiais se comprometam claramente na luta contra as Alterações Climáticas, através da adopção do objectivo dos 350 ppm de CO2 na atmosfera.
Ontem, 24 de Outubro, foi o dia Global da Acção Climática, e nele decorreram mais de 4500 acções em 177 países, organizadas pela 350.org para exigir aos líderes políticos a acção eficaz no combate às Alterações Climáticas.
Este dia celebrou-se cerca de seis semanas antes da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhaga, onde se deverá assinar um acordo sucessor do Protocolo de Quioto e que estabelecerá as novas metas de redução de emissões dos gases de efeito de estufa.
A Quercus e o Condomínio da Terra associaram-se à 350.org com acções em Lisboa (Padrão dos Descobrimentos), em Gaia (tabuleiro superior da Ponte D. Luís) e em Montemor (Herdade do Freixo do Meio) que culminaram com a formação de um 350 humano.
Já o CEAI e o Agrupamento de Escolas da Amareleja, em colaboração com as padarias da região, distribuíram 350 pães em sacos de papel fechados com etiquetas contendo diferentes mensagens apelando à segurança climática. O dia foi marcado também por um percurso de bicicleta entre a Amareleja e a Estação Biológica do Garducho, onde foram emitidos 5 minifilmes dedicados às Alterações Climáticas com a duração simbólica de 350 segundos.

18 de outubro de 2009

Roadtour Oceanos em Perigo da Greenpeace

A associação ambientalista Greenpeace, com o apoio de onze organizações não-governamentais nacionais, começou sexta-feira passada uma campanha de sensibilização contra a pesca em águas profundas, uma actividade que quer ver proibida pelo Governo português e condenada pelos consumidores que compram peixe nos supermercados.
“Um dos objectivos da campanha é pedir ao Governo português para assumir a sua responsabilidade nesta matéria específica”, afirma Lanka Horstink. Segundo a coordenadora da Campanha dos Oceanos da Greenpeace em Portugal, é urgente “sensibilizar os consumidores para pedirem aos retalhistas para tirarem das prateleiras tudo o que é peixe de profundidade de alto mar” e também “pedir directamente aos retalhistas que deixem de comercializar essas espécies e que considerem uma política de compra que permita ao consumidor chegar ao supermercado e comprar o seu peixe descansadamente”.
Para a coordenadora da campanha da Greenpeace, há maneiras de fazer uma gestão mais sustentável da pesca . “O que nós estamos a pedir é que não pesquem peixes de crescimento lento, que vivem até aos 70, 100 anos, porque isso nunca pode ser sustentável. Pesquem peixes com ciclos mais rápidos que renovem a sua população em três anos”.
A associação ambientalista afirma que a pesca em grande profundidade é uma das práticas mais destrutivas e insustentáveis e representa, actualmente, a maior ameaça à biodiversidade dos oceanos profundos. Sobretudo a pesca de arrasto, que põe em causa a manutenção de espécies como o alabote da Gronelândia, o tamboril e os tubarões de profundidade. Uma rede de arrasto pode varrer uma área do tamanho de cinco mil campos de futebol numa única viagem, tudo para 80% das capturas serem novamente atiradas ao mar, morta ou moribunda.

Portugal é o oitavo país do mundo no top da pesca de profundidade em alto mar e, na União Europeia, Portugal, França e Espanha são os países com maiores frotas de pescas de profundidade em águas internacionais.
Margarida Castro, bióloga marinha, explica que este tipo de pesca deve ser proibida, “porque há uma grande destruição de ecossistemas sensíveis que levam muito tempo a recuperar-se”. De acordo com a investigadora, “o que se pede é que se proíba o arrasto em particular, que é uma arte com bastantes impactos negativos. Estas são águas de todos e têm de ser protegidas”.
Segundo Margarida Castro, “a maior parte das espécies que são destruídas nem são espécies de interesse comercial”, daí que um dos grandes problemas desta pesca seja a pequena proporção de captura que utiliza. “Depois há espécies de profundidade que são alvo da pesca comercial e que são o problema, como é o caso do peixe relógio, que foi recentemente descoberto no Pacífico e como é uma espécie de crescimento lento, a pescaria sobreviveu 10 anos até acabarem com ele. Depois foram descobertas populações de peixe relógio no Atlântico e aconteceu o mesmo”, exemplifica a investigadora.
No próximo mês de Novembro, a Assembleia Geral das Nações Unidas vai decidir sobre o futuro da resolução adoptada em 2006 para proteger a vida marinha profunda em águas internacionais e que ainda não foi implementada.

É importante que “Portugal olhe para este tema dos recursos pesqueiros como uma questão estratégica para que a actividade económica que actualmente se desenvolve nessa área se possa manter por muitas décadas”, explica a presidente da Quercus, Susana Fonseca.
Até dia 29 de Outubro, a Greenpeace vai estar em oito cidades de norte a sul do país, para alertar os consumidores portugueses para a destruição dos habitats profundos em alto mar e pressionar as grandes cadeias de distribuição alimentar a terminar a venda de espécies de peixe de profundidade. A Roadtour “Oceanos em Perigo” inclui uma exposição de fotografias sobre as profundezas do oceano, vai estar segunda-feira em Setúbal, dia 21 em Faro, 24 em Coimbra, 26 em Aveiro, 28 em Gaia e termina dia 29 no Porto. Ontem, sábado, passou por Almada, onde foram tiradas as fotografias que acompanham esta entrada.

Overfishing from greenforum on Vimeo.
Sabe mais sobre esta campanha no site da Greenpeace Portugal e vê mais fotografias da etapa de Almada da Roadtour aqui.

17 de outubro de 2009

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Assinala-se hoje o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, numa altura em que 18% dos portugueses são pobres. Uma realidade que as instituições de apoio social dizem estar a agravar-se.
Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior: "Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade."
Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza. No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24 por cento do que no mesmo período no ano anterior".
Também a Rede Europeia Anti-Pobreza se manifesta preocupada com a situação em Portugal, onde afirma que 18 em cada 100 pessoas vivem na pobreza: “O número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406 euros mensais. Quem tiver um rendimento inferior a 406 euros é pobre”, explica Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP).
Num comunicado, a REAP sublinha que “os idosos e as crianças e jovens são os grupos etários com maior taxa de risco de pobreza em Portugal. A “vulnerabilidade à situação de pobreza” é de 26 por cento para os idosos e de 21 por cento para pessoas com menos de 17 anos, indica.
A mesma instituição destaca a desigualdade em matéria da distribuição de rendimento como um dos principais problemas: "Em 2008, 20 por cento da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes o rendimento dos 20 por cento da população com o rendimento mais baixo”.
“Só a existência de empregos e de salários pode quebrar os ciclos de pobreza que estão criados e reestruturar as famílias, permitindo-lhes mandar os filhos à escola, cuidar dos idosos e viver com dignidade”, referiu Jardim Moreira, sabendo-se que a taxa de desemprego subiu este anos quase 2% em Portugal.
Também a AMI regista que a maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga no primeiro semestre se encontra em situação de desemprego (80 por cento), "tendo como principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos".
O serviço que registou mais procura entre as mais de cinco mil pessoas que, nos primeiros seis meses de 2009, pediram ajuda à AMI, foi o da distribuição de géneros alimentares, roupa e medicamentos.

Dia Mundial da Alimentação - Segurança alimentar em tempo de crise

Algures num país ocidental, um porco está a ser criado numa gaiola ínfima, empilhado com outros porcos de tal forma que é necessário cortar-lhes as caudas para que não se mordam uns aos outros. Para impedir que adoeça nestas instalações exíguas, está carregado de antibióticos e os resíduos que ele e os seus milhares de irmãos produzem são conduzidos a lagoas de estrume que poluem o ar e a água das zonas vizinhas.
A base da sua alimentação é milho produzido com a ajuda de subsídios governamentais e milhões de toneladas de fertilizantes químicos. Quando é abatido, com cerca de 5 meses de idade, vai tornar-se numa miríade de produtos de baixo custo que alimentam o vício em carne que tanto contribui para a epidemia de obesidade que aflige o mundo ocidental. Quando as chuvas vierem, o excesso de fertilizantes que estimularam tanto milho a crescer será lixiviado para as bacias hidrográficas e acabará no oceano, ajudando a criar zonas anóxicas que matam milhões de peixes.
As histórias de horror da indústria alimentar já nos são familiares mas ultimamente as coisas melhoraram bastante, e, de algumas formas, pioraram bastante. Os países ocidentais são capazes de produzir quantidades quase ilimitadas de carne e cereais a preços espantosamente baixos mas com custos elevados para o ambiente, animais e o próprio Homem. Esses custos escondidos são a erosão das terras férteis, galinhas poedeiras mantidas em gaiolas tão pequenas que não conseguem abrir as asas e a preocupante emergência de bactérias resistentes aos antibióticos entre os animais de criação. Acrescente-se a aceleração do aquecimento global, pois o sistema alimentar ocidental de utilização intensiva de energia usa mais de 20% dos combustíveis fósseis, mais que qualquer outro sector da economia.
Mas talvez o pior seja que a nossa alimentação é cada vez pior para nós. Um sistema de produção de alimentos que gera comida barata e que enche literalmente à custa dos produtos mais saudáveis é a principal causa da epidemia mundial de obesidade, que acrescenta milhares de milhões de euros às contas médicas ocidentais.
Entretanto, num país africano ou asiático, milhões de pessoas não têm o suficiente para satisfazer as suas necessidades nutritivas mais básicas.
Num momento em que a crise económica global domina as notícias, o mundo tem que ser recordado de que nem todos trabalham em fábricas e escritórios: a crise está a rondar as pequenas quintas e áreas rurais, onde vive e trabalha 70% dos que passam fome.
Com um aumento estimado de 105 milhões de pessoas a passar fome em 2009, existem agora 1,02 mil milhões de pessoas sub-nutridas no mundo, quase um sexto da Humanidade está, por isso, a passar fome.
No final desta Semana Mundial da Alimentação e no Dia Mundial da Alimentação de 2009, é nosso dever reflectir sobre esses números e sobre o sofrimento humano que lhes está subjacente. Temos o conhecimento necessário ao combate à fome, temos capacidade de encontrar dinheiro para resolver os problemas que consideramos importantes.
Vamos então trabalhar juntos para garantir que a fome seja reconhecida como um problema crítico e vamos resolve-lo para sempre.

Clique aqui e aqui para descarregar o folheto Viva Saudável, Viva Feliz.

16 de outubro de 2009

Análise dos Inquéritos sobre Alimentação realizados à população escolar

Este relatório tem como objectivo apresentar os resultados de todos os inquéritos validados. A sua apresentação será feita com a identificação da população inquerida e validada pelo programa SPSS, os comentários serão feitos individualmente e exaustivamente descrevendo a percentagem mais relevante para cada uma das perguntas aplicadas.
Em anexo seguem as frequências analisadas através do programa SPSS, bem como a percentagem validada para cada uma das alíneas das respectivas perguntas.
Este relatório foi elaborado baseado em 99 inquéritos validados.

1)Identificação da amostra:

• Dos 98 inquéritos validados 58 são do género masculino e 40 do género feminino;
• Há um predomínio de 24 alunos com 16 anos de idade, 17 alunos com 17 anos de idade, 13 alunos com doze anos de idade e os restantes foram distribuídos ente os 11 e 45 anos de idade (Professor certamente);
• Quanto à questão se tem alguma doença que lhe impossibilite de comer algum alimento: 95.7% referiu que não num universo de 92 inquéritos.

2)Hábitos alimentares de 101 relatórios validados:

1. O pequeno-almoço é feito 5-7 vezes por semana em 68.3% e 6.9% referiu que nunca o faz; 85 % toma em casa e 5 % na escola/bar;
2. A refeição do meio da manhã é feita 5-7 x por semana em apenas 23% e 27% referiu nunca a faz; 31 % não respondeu e 30% fá-la na escola;
3. O almoço é tomado 5-7/semana em 82% dos casos e 7% referiram que nunca o faz, 70 % em casa e 10% na escola;
4. O lanche 50 % toma 5-7 vezes por semana e 7 % nunca o faz, 59% em casa e 15% na escola;
5. Jantar, tal como o almoço, é feito 81% durante 5 a 7x/semana e 6% nunca o faz, 86% é feito em casa;
6. A ceia 13% nunca faz e 31% fá-lo 5-7/semana.
7. O pequeno – almoço e feito em casa por 85% dos 100 inquiridos, o Meio-da-manhã é feito na escola/bar por 30% e 31% não respondeu, almoço é feito por 70 % dos inquiridos em casa, o lanche é feito por 59% dos inquiridos em casa e o jantar é feito por 86% inquiridos em casa;
8. Quanto a questão quantas vezes costuma comer a refeição fora de casa dos 100 inquiridos validados, no que refere ao pequeno-almoço 50% respondeu nunca, meio da manhã 21% nunca e 20 % 2-4vezes/semana, quanto ao almoço 35% nunca e 20% 1 vez por semana, quanto ao lanche 32% nunca e jantar 40% nunca;
3)Frequência dos consumos alimentares:

1. 78.8% consome leite meio gordo e 15.2% dos inquéritos validados consome leite magro;
2. Leite simples é consumido 5-7/semana em 27.3% dos casos e 23.2% consome 2-3 por dia;
3. Leite com chocolate dos 100 inquéritos validados: 24% nunca consome e 22% 2-4/semana;
4. Leite com café dos 99 inquéritos validados 39.4% nunca consome e 25.3% 1-3/mês;
5. Tipo de iogurte: 61.5% consome com aromas/pedaços e apenas 8.3% consome magro; o iogurte é consumido 2-4/semana em 30.6% dos casos e 5-7/semana em 27.6% dos casos, apenas 6.1% consome 4 ou +/dia;
6. Carne de vaca 34.3% referiu que consome 1 vez/semana e 33.3% 2-4x / semana;
7. Carne de porco é consumida com maior frequência: 44.4% referiu 2-4 vezes/semana e 7,1 % nunca consome;
8. Aves: 50.5% consome 2-4x/semana e apenas 1% diz que nunca consome;
9. Coelho: 39.8% nunca consome e 44.9% 1-3x/mês;
10. Salsichas: 33.3 % referiu consumir 1-3x/mês e 21.2% consome salsichas 2-4 p/semana;
11. Enchidos: 44.9% consome 1-3 vezes p/ mês e 24.5% nunca consomem, mas ainda 21.4% referiu consumir 1 x /semana;
12. Bacon: 47.4% nunca consome;
13. Peixes magros: pescada, dourada, solha, Abrótea - 7.3% nunca consome, 36.5 % 2-4x/semana e 25% 1-3 x/mês;
14. Peixes gordos: salmão, sardinha: 43.9% 1-3x /mês e 17.3% nunca consomem;
15. Atum em conserva: 36,4% consome 1-3x/mês e 32% uma vez por semana;
16. Bacalhau: 49.5% 1-3 por mês e apenas 22.2% 1 por semana;
17. Moluscos: 50.5% consome 1-3 p/mês e apenas 15.5% 1p/semana;
18. Mariscos: 55.7% consome 1-3 p/mês e apenas 10.3% 1 p/semana;
19. Ovos são consumidos mais frequentemente: 31.6% (1 por semana) e 32.7% 2-4 por semana;
20. Rissóis/croquetes/pastéis de bacalhau: 47.5% 1-3 por mês e 1 por semana 16.2% e 19.2% 2-4/semana;
21. Cachorro: 42.4% referiu que nunca consome e 36.4% 1-3/Mês;
22. Sandes de atum e frango: 41.4% 1/semana e 23.2% nunca consomem;
23. Pizza: 52.5% 1-3/mês e 15.2% 1/semana;
24. Hambúrguer: 49.5% consome 1-3/mês e 16.2% 1/semana;
25. Folhados e merendas: 42.7% 1-3 p/mês e 25% 1 p/semana;
26. Refeições pré-preparadas: 39.4% 1-3/mês e 19.2% 1/semana;
27. Lasanhas, canellonis, esparguete à bolonhesa: 53.5% 1-3/mês e 20.2% 1/semana;
28. Pão: 2-4/semana 27.3% e 5-7/semana tb. 27.3%;
29. Croissant e pão-de-leite: é consumido com maior frequência: 22.2% 1-3/mês, 20.2% 2-4/semana e 28.3% 5-7/semana;
30. Cereais de pequeno-almoço: 21.4% 5-7/semana e 16.3% 2-4/semana;
31. Manteiga: 29.3% 2-4/semana e 14.1% 1/semana;
32. Queijo: 11.1% 1-3/mês, 19.2% 2-4/semana e 14.1% 5-7/semana;
33. Fiambre: 21.2% consome 2-4/semana e 13.1% consome 2-4/semana
34. Mistos (queijo e fiambre): 18.2% consome 5-7/semana e 16.2% 2-4/semana;
35. Doce/marmelada: 27.3% não respondeu e 24.2% afirmou que nunca come;
36. Papas não lácteas: 44.4% referiu que nunca come e 22.2% 1-3 taças/mês;
37. Papas lácteas: 50.5% nunca consome e 17.2% 1-3/mês;
38. Arroz: 38.4% consome 2-4 vezes /semana e 23.2% 5-7/semana;
39. Massa - registou o maior consumo: 49.5% 2-4/semana e 21.2% 1/semana;
40. Batata cozida: 26.3% referiu consumir 2-4/semana e tb 26.3% referiu consumir 5-7/semana;
41. Batata frita - consomem com alguma frequência: 25.3% 1-3/mês, 25.3% 1 vez por semana e 27.3% 2-4/semana;
42. Batata de pacote: 1-3/mês 34.3% e 28.3% 2-4/semana;
43. Feijão e grão: 41.4% consome só 1-3/mês e 24.2% 1/semana;
44. Snacks nos intervalos das refeições: 30.9% 1 vez /semana e 19.6% 2-4/semana;
45. Bolachas tipo Maria, água e sal: 21.2% 1-3vezes/mês e 19.2% 2-4/semana;
46. Bolachas recheadas e açucaradas: 28.3% 1-3/mês e 24.2% 1/semana;
47. Bolos de pastelaria: 26.3% 1-3/mês e 28.3% 2-4 por semana;
48. Sobremesa de colher: 38% 1-3/mês e 23% 2-4/semana;
49. Gelado: 38.4% 1-3/mês, 26.3% 1 por semana;
50. Açúcar: 17.2% 1-3/mês e 15.2% 2-4/semana;
51. Produtos hortícolas: 27.3% consome 2-4 vezes / semana e 32.2% 5-7 vezes/ semana;
52. Leguminosas verdes: são consumidas em menor frequência que a alínea anterior: 27.3% 1-3 / mês e 21.2% 1 vez / semana;
53. Sopa: 22.2% 5-7 vezes / semana e 20.2% 2-4/ semana e 22.2% 1 por semana;
54. Fruta: 23.2% 5-7 vezes / semana, 19.2% 2-4/ semana e 15.2% 2-3/ dia;
55. Água: 44.4% - 4 ou + por dia, 18.2% 2-3/dia e 11.1% 5-7/semana;
56. Sumo de fruta natural: 23.2% 1-3/mês, 20.2% 1/ semana, 17.2% 2-4/semana;
57. Refrigerantes: é consumido com alguma frequência, no universo de 99 inquiridos temos a seguinte distribuição: 21.2% 2-4/semana, 15.2% 2-3/dia, 14.1% 1/ semana e 13.1% 5-7/semana;
58. Bebidas alcoólicas: 60.6% referiu nunca consumir e 20.2% 1-3/mês bebidas alcoólicas;

4)Estilos de vida:

1. Como vai para a escola: 78.5% respondeu que vai a pé contra 14% que vão de carro;
2. No caso de irem a pé: 71.7% responderam que vão 4-5 vezes / semana;
3. De bicicleta: 91.9% nunca utiliza esse meio de transporte;
4. Ir de carro: 48.5% nunca utiliza, 18.2% 1-3 vezes/mês e 18.2% 4-5 vezes / semana;
5. De autocarro: 82.8% nunca utiliza;
6. Actividade física: 83.9% afirmou que pratica alguma actividade física;
7. O local onde ela é praticada varia entre 35.4% na escola, 24.2% no clube desportivo e 14.1% na rua;
8. Tipo de actividade física: 15.2% não respondeu, 13.1% anda a pé; futebol 14.1% e 11.1% referiram que fazem mais que uma actividade física;
9. Ver TV durante a semana: 32.3% mais de 3horas e 22.2% entre 2-3h durante a semana;
10. Computador durante a semana: 32.3% mais que 3h e 22.2% entre 2-3h na semana;
11. Jogar consolas durante a semana: 35.4 % não respondeu e 32.2% até 1h;
12. Ler durante a semana: 40.4% até 1h e 15.2% entre 1-2h;
13. Estudar durante a semana: 31.3% até 1h, 21.2% 1-2h e 20.2% 2-3h;
14. Ouvir música durante a semana: 31.3 % mais de 3h, 26.3% até 1 hora e 19.2% entre 1-2horas;
15. Ajudar os pais durante a semana: 38.4% até 1h, 21.2% entre 2-3h e 17.1% 1-2h / semana;
16. Andar a pé/passear durante a semana: 37.4% até 1h, 20.2% 1-2h e 16.2% mais que 3 horas;
17. Exercício físico durante a semana: 23.2% 2-3horas, 19.2% mais de 3horas e 18.2% 1-2horas/semana;
18. Quanto ao fim-de-semana ver TV: 41.4% mais de 3horas, 23.2% 1-2horas e 21.2% 2-3horas;
19. Computador durante o fim-de-semana: 42.4% mais de 3 horas e 20.2% 2-3 horas;
20. Jogar consolas durante o fim-de-semana: 30.3% não respondeu e 27.3% até 1hora;
21. Ler durante o fim-de-semana: 34.3% até 1hora e 15.2% 1-2horas;
22. Estudar durante o fim-de-semana: 28.3% até 1hora e 20.2% 2-3 horas e tb. 20.2% mais de 3horas;
23. Ouvir música durante o fim-de-semana: 33.3% mais de 3 horas e 21.2% 2-3 horas;
24. Ajudar os pais durante o fim-de-semana: 27.3% 1-2 horas, 23.2% até 1 hora, 20.2% 2-3horas;
25. Andar a pé/passear durante o fim-de-semana: 20.2% não respondeu; 29.3% até 1 hora e 26.3% entre 1-2horas;
26. Exercício físico durante o fim-de-semana: 30.3% não respondeu, 19.2% 1-2horas e 18,2% mais de 3 horas;
27. Horas de sono: 38.4% até 8 horas e 38.4% entre 8-10 horas.

Relatório elaborado por Jacqueline Dias Fernandes

15 de outubro de 2009

Blog Action Day 2009 - Alterações climáticas


As alterações climáticas estão na ordem do dia, não porque há uma nova moda "verde" nas notícias mas porque as suas consequências já não podem mais ser varridas para debaixo do tapete.
Chegámos ao momento em que não se pode adiar a tomada de decisões, estamos a pouco mais de um mês da Conferência de Copenhaga sobre as alterações climáticas e esta é mais uma forma de pressionar os líderes mundiais a assitirem e acordarem em formas eficazes de controlar o problema que é a maior ameaça à sobrevivência da espécie humana na actualidade.
Não tens um bloque ou uma página pessoal mas ainda assim queres juntar-te a nós e passar esta mensagem? Seguem-se algumas sugestões:

11 de outubro de 2009

Já começaste o teu projecto para o grande Concurso 350?

O prazo para a entrega dos trabalhos já está a decorrer e não falta muito tempo!
Consulta o regulamento, sabe um pouco mais sobre a importância do número 350 lendo este post ou consultando esta página e começa já a trabalhar!
Qualquer dúvida pode ser esclarecida através do membros da Promoção e Educação para a Saúde ou neste blogue e Boa sorte!

Queres fazer mais?
Junta-te a nós e inscreve-te para participares nas actividades do dia de Acção Climática, 24 de Outubro, em Lisboa ou no Porto. Sabe mais visitando esta página e vendo o vídeo abaixo.



Podes descarregar o cartaz do concurso em tamanho original clicando aqui!

8 de outubro de 2009

Participa no Grande Concurso 350 - número mais importante do planeta


Regulamento do Concurso

1. Entidade Promotora

Projecto Promoção e Educação para a Saúde da Escola Secundária de Amora.

2. Objectivos

a) Promover o conhecimento científico sobre alterações climáticas e o seu impacto sobre a saúde e alimentação humanas;

b) Estimular o interesse pela cultura científica e tecnológica;

c) Criação de trabalhos alusivos à importância de reverter a concentração de dióxido de carbono (CO2), um gás de efeito de estufa, na atmosfera para 350 ppm (partes por milhão), o valor considerado o limite para evitar alterações climáticas perigosas.

3. Participantes

a) Podem participar todos os alunos inscritos na Escola Secundária de Amora no ano lectivo 2009/2010;

b) Os trabalhos a concurso serão obrigatoriamente de criação individual;

c) Cada concorrente só poderá apresentar um trabalho a concurso.

4. Requisitos para os trabalhos apresentados

a) Os trabalhos devem ser alusivos ao tema “Alterações climáticas, saúde e alimentação humanas”;

b) Os trabalhos serão, obrigatoriamente, inéditos e da autoria do participante, não sendo permitida a utilização de material sujeito a direitos de autor, nomeadamente imagens e/ou texto retirados da Internet. Os participantes assumem toda a responsabilidade em caso de reclamação de terceiros no que diz respeito a direitos de autor;

c) Os trabalhos devem obedecer às seguintes normas:

a. Os trabalhos deverão que ser baseados em fotografia ou desenho (manual ou impresso);
b. Todos os trabalhos devem incluir os algarismos 350;
c. Os trabalhos devem ser apresentados em papel A4;
d. A identificação do autor deverá ser colocada no verso do trabalho.

5. Entrega dos trabalhos

a) Os trabalhos concorrentes deverão ser entregues até 12 de Novembro de 2009;

b) A entrega dos trabalhos poderá ser feita aos Directores de Turma ou a qualquer dos membros do Projecto Educação para a Saúde.

6. Exposição

a) A exposição de todos os trabalhos apresentados a concurso decorrerá a partir de 16 de Novembro de 2009.

7. Avaliação

a) O júri para a avaliação dos trabalhos terá a seguinte composição:

a. Membros do Projecto Educação para a Saúde;
b. Um representante da Direcção da Escola;
c. Um representante do Departamento de Educação Artística e Tecnológica.

b) O júri avaliará os trabalhos com base nos seguintes critérios:

a. Criatividade;
b. Adequação do conteúdo ao tema proposto.

c) Os resultados serão divulgados na última semana de Novembro.

8. Prémios

a) Serão atribuídos prémios aos três trabalhos considerados de melhor qualidade;

b) Ao primeiro prémio corresponderá um cheque-prenda no valor de 50 (cinquenta) euros, ao segundo prémio corresponderá um cheque-prenda no valor de 25 (vinte e cinco) euros e ao terceiro prémio corresponderá um cheque-prenda no valor de 10 (dez) euros.

9. Disposições finais

a) Todos os trabalhos serão devolvidos aos autores, com excepção dos trabalhos premiados que reverterão para o património da escola;

b) Ao participar neste concurso, os concorrentes declaram aceitar o presente regulamento e os autores dos trabalhos premiados cedem os direitos patrimoniais de utilização do seu trabalho ao Projecto de Educação para a Saúde;

c) Em todas as situações não previstas neste regulamento o júri será soberano;

d) Não haverá recurso das deliberações do júri.

350 é o número mais importante do planeta


O que é estranho porque até há 22 meses nem se sabia que interessa de alguma maneira.
Mas foi quando, em Dezembro de 2007, Jim Hansen da NASA, achou que tinha dados suficientes para finalmente traçar a linha vermelha para o planeta: quando a concentração atmosférica de dióxido de carbono subir acima das 350 ppm o aquecimento global ficará perigosamente fora de controlo. De facto, acima de 350 não se pode ter um planeta "semelhante aquele em que a civilização se desenvolveu e a que a vida na Terra está adaptada".
Para início de conversa, já ultrapassámos esse valor, estamos com 390 ppm e a subir 2 ppm por ano, não admira que o Árctico já esteja a derreter. Depois, significa que o trabalhos dos países e indivíduos têm que fazer para reduzir as suas emissões é muito superior e tem que ser feito muito mais rapidamente do que se pensava.
Mas não é como se tivéssemos muitas opções.
O mais importante de termos um número é que nos obriga a crescer, a encarar de frente o facto de que as negociações que vão decorrer este final de ano em Copenhaga não são apenas sobre o que queremos fazer, ou sobre o que os chineses querem fazer, ou sobre o que a Galp quer fazer. As negociações são sobre o que a física e química querem fazer: o mundo físico colocou a sua fronteira nas 350 ppm e não é provável que mude de ideia.
No mês passado, num artigo com honras de capa publicado na revista Nature, uma equipa de investigadores identificou nove limites planetários, o mais importante dos quais será provavelmente a mesma linha de 350 ppm para o dióxido de carbono. Acima disso, dizem eles, corremos o risco de "ameaçar os sistemas ecológicos desenvolveram no final do Quaternário e desafiar gravemente a viabilidade das sociedades humanas contemporâneas".
O artigo recebeu o título "Um espaço de operações seguro para a Humanidade", e é mesmo disso que se trata.